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sexta-feira, 14 de março de 2014

Trilogia do Assassino de Robin Hobb






Esta trilogia,(em Inglês é trilogia, em português são 5 livros) é realmente uma grande obra, cheia de surpresas, e de uma imaginação prodiginosa. O herói, o aprendiz  Fitz, filho bastado, do Principe Cavalaria, ao invés de ser alto, bem parecido, bem constituído, não, é magro e macilento, apanha porrada de todos, nunca consegur levar uma missão a cabo e no fim quase morre. Exímio envenenador, ao invés de envenenar é ele que acaba sempre sendo envenenado, é realmente desesperante, ver tamanho fracasso. Magestoso, tio deste nosso herói, é quem o quer ver morto, para assim alcançar o Trono pretendido. Mas Fitz é dotado do Talento, (habilidade para entrar na cabeça das pessoas e assim poder manipulá-las) , mas ...claro até nisto fracassou, rebentou-se todo, restava-lhe a Manha, (habilidade para entrar na mente e comunicar com todos os animais) aqui sim, era a única coisa em que realmente era bom. A missão de Fitz antes da sua quase morte era defender o reino dos Navios vermelhos, que matavam e pior Forjavam os aldeãos. Forjar era tirar a alma às pessoas, elas depois de 'forjadas' não tinham sentimentos. Fitz matava os forjados, ou seja matava aquilo que já estava morto...portanto....Mas eis que um belo de um dia ele acordou da quase morte e disse: Vou-me embora, vou ser Eu, Não recebo mais ordens, e lá foi, em direção a Torre do Cervo, para mandar magestoso para o outro Mundo...na viagem apanhou Mais Porrada, e foi envenenado, pois Outra Vez, mas não desistiu, juntou-se a Kettriken, Bobo e Veracidade, para derrotarem os N. Vermelhos, tinham dragões para trazer à vida.....


Opinião : A escritora assumiu o papel de Fitz, é ele quem conta a história, o que implica um total conhecimento e coerência do personagem, uma vez que conseguiu um realismo absoluto, com o pobre do Fitz. O livro não tem conteúdo histórico, o que torna a tarefa muito mais fácil, onde tudo é possível e as falhas de conteúdo histórico/geográfico não existem.
O Talento e a Manha, já implica um conhecimento das teorias de Heidegger e Aristóteles, entre outros, à primeira vista parece ficção mas não é, há vários relatos da prática destas atividades na Antiguidade.
Na minha opinião foi a manha o que mais me impressionou na leitura, a escritora deu muitos pormenores de como se sentia (ela era Fitz, não se esqueçam) dentro da mente de um animal, e achei isso Assombroso. É sem dúvida uma leitura a não perder, não se aprende muito, mas a história é muito boa, está muito bem concebida.

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